O vídeo a seguir retrata a descrição inicial de Levy, quando na abordagem sobre
a interatividade ele fala do Beyond Pages, de
Masaki Fjihata o que considera como “uma das mais belas ilustrações das ‘artes
da interatividade’”. O vídeo apresenta, num cenário que mistura o real com o
virtual, a imagem de um livro e uma
caneta eletrônica e, no pagear do livro, na relação entre signo e coisa, a
figura da maçã sendo devorada a cada clique é associada metaforicamente ao “consumo”
da informação através da leitura, numa simbiose entre leitor e livro, entre
objeto e sujeito, entre coisa e signo. No vídeo, o livro
aparece como um transportador de informação e meio de armazenamento da mensagem,
servindo também como um símbolo para a
cultura textual e para a prática
de um método linear de leitura (o passar das páginas, mesmo com
recursos eletrônicos como a caneta), apesar de Beyond Pages (além das páginas) apresentar possibilidades de exceder
os limites bidimensionais da superfície.
Em Beyond Pages, Fujihata refere-se
ao potencial da tecnologia para a
formulação de um conteúdo valioso com a fantasia, concentração, a curiosidade, a imaginação, o "jogo" dos corpos...
alguns dos principios característicos da interatividade apontados por Levy.
Um comentário:
hummmm...
interação ou interatividade?
até que ponto o interagente e o software não estão apenas reagindo um ao outro? Até que ponto há reformulação da mensagem?
apenas para provocar o pensar...
Postar um comentário